sábado, 10 de abril de 2010

A minha escolha.


"Contra os desastres do mundo, as pressões psicológicas, os bandidos de terno e gravata, a alienação das classes e a reviravolta do planeta... Eu quero ser jornalista."

Falar em jornalismo numa época como essa, pode causar até certo espanto. Normal é ver jovens embaralhados com seus pensamentos, seguindo cursos pela escolha de seus pais e até mesmo pensando em o que fazer pro resto da vida "por que dá dinheiro". Pobres profissionais frustrados!

Foi a época em que o curso de comunicação social era para os indecisos, para aqueles que não sabiam direito o que cursar... Hoje ele é explendidamente composto de pessoas que pelo contrário, sabem muito bem o que querem. Sabem muito bem que os salários estão em baixa, que a profissão está desvalorizada, que pseudo-jornalistas comandam a mídia nesse país. Sabem também que a questão de um diploma ser necessário ou não, será discutido por pelo menos o tempo da graduação inteira. Têm noção disso tudo, mas continuam por amor e paixão pela profissão, pela informação... Paixão por encontrar furos e levar uma notícia saudável para milhões de leitores e ou expectadores, que tendo 5 minutos de sua manhã, precisam estar bem informados para começarem uma jornada de trabalho nas mais variáveis profissões.
Sabemos também que tomaremos café mais do tomamos na nossa vida inteira, que um computador nos acompanhará nos finais de semana, que acordaremos de madrugada para fazer certa reportagem... Nos tornaremos escravos dos acontecimentos... E com altos salários ou não, seremos apaixonados por isso.

terça-feira, 6 de abril de 2010

(...)

"Não, eu não estou falando de um cartão dentro de uma flor. Eu estou falando de dois corações que batem em um mesmo peito..."