quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mais de mim.

Gosto de ser chamado de Lipe. Excluo o Luís e divido o Felipe, mas não em partes iguais. Talvez eu saiba mais das músicas do Chico Buarque do que tudo o que passa na televisão. Não assisto novela, não gosto de música pop, sertanejo universitário não está no meu Ipod, e sim, eu sou normal. Eu gosto de dias chuvosos e de tempestades, embora atrapalhe a linda vista da Hercílio Luz. Gosto de cheiro de mato, de Beatles e trocaria uma ida a uma festa por uma sessão de cinema à meia noite de sexta feira. Tenho uma cabeça superlotada, e gravo mais fácil 10 textos de peças diferentes a uma página de física teórica. Curto fotografia, história, português e contra tudo e todos, quero ser jornalista. Mudo, sofro, me adapto, sinto. As vezes, me vejo como uma coletânea de emoções. Tento, jogo, perco, me escondo. Faço das palavras meu fiel refúgio. E quando cansar, talvez volte para o início. Apagar as frases mal interpretadas, e como com uma borracha, excluir os pensamentos ruíns e as lembranças que não servem mais. Incrível capacidade de recomeçar. Do zero. Até o infinito. Minto, até onde o meu vocabulário me deixar chegar. E partir. Sorrindo. Como uma mente férvida, sofrida, sublime, vagando como uma melodia no ar.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tempo.

vai passar, vai passar, vai passar...





(...)





tic tac, tic tac, tic tac...